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O mercado de trabalho está exigente e busca, cada vez mais, profissionais qualificados e diferenciados com extenso conhecimento técnico. Nesse cenário, faltam candidatos preparados para ocupar as vagas disponíveis, mesmo sobrando pessoas à procura de emprego.
 
A taxa de desemprego total da população economicamente ativa da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) ficou em 6,5%, em março. No período, estima-se que 124 mil pessoas estivessem nessa situação. O resultado da baixa taxa é um menor número de trabalhadores qualificados disponíveis no mercado. “Pessoas com conhecimento técnico e prontas para assumir as vagas em aberto são a maior carência do mercado de trabalho atual”, observa a diretora de Desenvolvimento Humano da ABRH-RS, Maria da Graça Costi.

Pesquisa indica que 43% dos jovens não acreditam estar preparados para o mercado de trabalho

Quase metade dos jovens acredita que não está preparada para ingressar no mercado. De acordo com levantamento da Page Talent, unidade de negócios da Page Personnel, 43% dos entrevistados acreditam que têm um nível de experiência incompatível com a exigência do mercado ou que as vagas disponíveis exigem perfis mais qualificados.

“Os jovens acreditam que as empresas estão cada vez mais exigentes em relação à qualificação deles. O que esses jovens podem fazer para ter um diferencial é participar de um projeto na universidade ou até mesmo um intercâmbio. Isso pode fazer a diferença”, explica Manoela Costa, gerente executiva da Page Talent.

A pesquisa foi realizada em julho de 2014 com 460 jovens de 18 a 24 anos e procurou identificar as maiores dificuldades enfrentadas na procura por uma vaga de estágio ou trainee.

Ainda de acordo com a pesquisa, 19% do consultados dizem não haver oferta de vaga suficiente para a sua área. Outros indicadores como longos processos seletivos (13%) e a concorrência acirrada (10%) também são citados como entraves para as oportunidades.

 

 

Estudantes que tiraram nota máxima na redação do Enem dão dicas para escrever melhor

 

Apenas 481 dos mais de 5 milhões de textos corrigidos receberam nota 1.000 em 2013; veja como se sair bem na prova

 

Ana Prado | 29/04/2014 19h 04

 

De acordo com o Ministério da Educação, (MEC), das mais de 5 milhões de redações corrigidas na edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apenas 0,9% obtiveram 900 pontos ou mais e 481 tiraram nota 1.000, pontuação máxima na prova. O número foi bem menor que o de 2013, quando 2.084 textos obtiveram 1.000 pontos e 1,1% dos 4,1 milhões de candidatos tiraram notas iguais ou superiores a 900.